|agosto 23, 2005|
"o que nós vemos das coisas são as coisas"

Platão, filósofo grego, disse que o homem era como um prisioneiro no fundo de uma caverna mal iluminada, sempre olhando para a mesma parede, vendo sombras do que acontecia atrás dele e tomando aquilo por realidade. Basicamente, isso é conhecido como "O Mito da Caverna".
Todos os dias vivemos mentiras, deixamos de fazer algumas coisas com medo das conseqüências de nossos atos, criando um mundo imaginário no qual as conseqüências de um simples "oi" serão catastróficas - ou as mais maravilhosas que a mente humana pode imaginar. Pensamos sempre no depois, e esquecemos o agora! Vivemos num futuro imaginário, enquanto o agora real fica em segundo plano. Evitamos falar algumas coisas porque em nosso futuro imaginário as conseqüências dessas palavras não foram boas. Ou ficamos presos num futuro imaginário muito bom, no qual tudo deu certo, tudo valeu a pena, e esquecemos de fazer com que aquele futuro possa se tornar real. Vivemos um faz-de-conta de coisas boas e ruins; esquecemos do agora e vivemos o depois.
Alberto Caeiro, poeta modernista português (heterônimo de Fernando Pessoa), defendia uma visão mais "realista" do homem para o mundo. "O que nós vemos das cousas são as cousas/ Por que veríamos nós uma coisa se houvesse outra?/ Por que é que ver e ouvir seria iludir-nos/ Se ver e ouvir são ver e ouvir?". As flores são flores, as estrelas são estrelas, e não há nada a mais nem nada a menos em cada uma das coisas.
Caeiro tentou nos ensinar a virar a cabeça para ver os donos daquelas sombras que víamos na parede. Ensinou-nos que o que vemos e ouvimos não são mais do que vemos e ouvimos. Um vaso de plantas não é mais do que um vaso de plantas, e o que dizemos é o que queremos dizer (obviamente isso não serve pra linguagem em código).
Está na hora de mudar! Vamos, aos poucos, voltar ao presente e lutar pra que o nosso futuro em que tudo deu certo se realize! Viremos a cabeça para o lado certo e evitemos de tropeçar em diversos obstáculos, não esqueçamos mais de andar. O futuro não é agora! O futuro não será nunca! O futuro é apenas um tempo verbal, o que importa é o agora! Lutemos por nossos direitos, por nossos sonhos, e transformemos o futuro em presente!

|felipejb @ 9:32 PM| || |mande para um amigo|
 
|agosto 17, 2005|
a rifa do burro (ou: como ganhar dinheiro fácil)

Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por R$ 100,00, compraram o
burro de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.
Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:
- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e perguntou:
- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um; e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Mas nós lhe devolvemos os 2 reais, e pronto.

|felipejb @ 10:22 PM| || |mande para um amigo|
 
|agosto 12, 2005|
aloha! stitch é especial!

lilo e stitch é o típico filme que você assiste sabendo praticamente a história inteira, visto que é um filme disney, claro. no entanto, não sei porquê, o filme me surpreendeu. aliás, eu sei, sim! é engraçado e tem a lilo, que é foda, e o stitch, que é mais foda ainda! ou tão foda quanto, sei lá! é difícil decidir qual dos dois é o mais legal! são dois personagens realmente muito bons.
a lilo tem aquele toque básico de personagens da disney: se lembra da família e amigos em primeiro lugar, perdeu os pais (e eu tenho que admitir que não sei como, porque nunca assisti ao filme desde o começo) e agora é criada pela irmã mais velha (que tem o triplo da altura dela) e só quer se divertir e ter uma família novamente. mas é uma menininha bem esperta! e, porque não, muito fofa! as meninas hão de concordar comigo nesse quesito!
stitch é uma experiência maluca de um alienígena não menos maluco que foge e vem parar na terra. só faz trapalhadas, destrói tudo o que vê pela frente, mas aprende a ser mais amável na convivência com a garotinha já citada anteriormente e aprende a amar e toda aquela coisa básica dos filmes disney, mas que não fazem mal de vez em quando...
agora, uma coisa que poucos de vocês devem conhecer é a série que passa no disney channel (e que, infelizmente, não tenho aqui em casa, apesar de ter entrado na grade de canais da net totalmente do nada). a série, assim como o filme, não tem nada de muito surpreendente. mas é engraçada, assim como o filme, e continua com os mesmos personagens do filme e alguns mais, ainda por cima. pra quem tem disney channel em casa, eu recomendo que assista de vez em quando, se descobrir os horários! vale a pena! de vez em quando, eu insisto!
vale a pena também assistir um "clip" da série lilo e stitch que tem uma musiquinha muito non-sense e que se eu explicar não tem a metade da graça de você ver o original! mais uma vez eu digo: se você tem disney channel, deixa a tv ligada lá de vez em quando que não é raro passar esse clipezinho! você não vai se arrepender (eu espero).

|felipejb @ 11:18 PM| || |mande para um amigo|
 
|agosto 08, 2005|
Trem de ferro

Café com pão
Café com pão
Café com pão


Virge Maria que foi isso maquinista?


Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)


Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)


Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...


Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)

Manuel Bandeira, Estrela da Manhã

|felipejb @ 10:00 PM| || |mande para um amigo|